quinta-feira, 30 de julho de 2015

O QUE É O QUE É, QUE PARECE QUE É E É MESMO?

     O panorama no Brasil revela, como nunca antes na história desse país, um estado caótico de posições políticas que conduzem a sociedade à indefinição quanto ao seu futuro existencial.
     De um lado, o governo e sua base de sustentação batendo cabeças (dá para ouvir o barulho dos choques), o PT, partido da Presidente Dilma, rechaçando as medidas tomadas pelo governo para tentar evitar o caos na economia;  o seu criador de maior representatividade nacional - o ex-presidente Lula  - criticando abertamente o governo de sua sucessora, a mesma que apoiou nas eleições passadas. Volume morto, afirma o ex-sindicalista do ABC,  ex-metalúrgico, ex-referência política, ex-socialista, "ex-ex"e  "ex" tudo o mais que já fora um dia. De outro lado, o caos nadando sobre águas impuras enlouquecendo todo o país que naufraga titanicamente.
     O PMDB, por seu turno, domina a presidência da Câmara dos Deputados e a do Senado Federal, além de ser o partido do Vice-presidente. Na primeira, declaradamente, há pública manifestação de ojeriza ao governo, do qual é...base? No Senado, de forma menos patente, a mesma coisa, só que disfarçadamente. No plano geral, tanto um quanto outro órgão do legislativo federal tornaram patente que não há base de sustentação política ao governo de Dilma (notaram que excluímos o substantivo que se reporta a sua condição de Presidente?). Dilma preside o seu próprio nariz!
     Alguns veículos de comunicação apontam indícios de que a Presidente irá fritar o seu Ministro da Fazenda e, nada é impossível nesse país, expô-lo a velha tradição esquerdista, consignando que vem tentando resolver o problema econômico com fórmulas neoliberais que, como todos sabem (quando militam pela esquerda) apenas redundam em medidas destinadas a asfixiar o bolso do trabalhador. Um governo eleito por um partido que em seu estatuto se autoafirma socialista, nomeia um neoliberal para resolver problemas econômicos e não tem nenhuma base de sustentação política, inclusive no próprio partido da presidente (notaram que o substantivo que alude ao seu cargo já vem anotado com letras minúsculas?).
     A líder maior da nação, por seu turno, faz discursos encharcados de absurdos, dada a ilógica que faz suscitar no imaginário de pessoas normais, alegrando a todos nós com homenagens públicas à mandioca e, recentemente, aludindo ao desenvolvimento de programas sociais sem especificar metas para que possa, então, cumpri-las (as metas não determinadas). A mandioca agradece. Comeremos com farinha.
     A operação promovida pela Polícia Federal e pela Ministério Público Federal, cognominada Lava Jato, trouxe ao conhecimento público o perverso fluxo de interesses entre grandes construtoras e poder público, distribuição de propinas por vias diretas e indiretas, prisão de figurões do meio empresarial, recebimento de verbas paralelas por partidos políticos, particularmente, pelo PT e sua base de sustentação, tudo, indicando o que todos nós  já sabíamos mas não podíamos provar. O magistrado Sérgio Moro nos orgulha com sua conduta.
     A cadeia produtiva do país, diante das notícias acerca da prática de crimes dos mais diversos, explicavelmente foi paralisada (não caberia o advérbio "inexplicavelmente" nesse caso). A própria presidente alerta sobre o prejuízo que as operações de combate à corrupção vem causando à conjuntura econômica do país (ela é muito boazinha né?). O curioso é que o impacto de fato existe e o que deve ser indagado, a par dos desmandos governamentais, é como uma economia que chegou a ser a quinta economia mundial desmantela-se quando se coloca o dedo duro na ferida que vem corroendo o país desde o seu descobrimento. 
      Sem corrupção o país não produz? Essa estrutura de relação passa para a sociedade a ideia de que não pode haver avanço econômico se não houver conciliação entre podres e apodrecidos poderes com a iniciativa privada, se é que se pode, ainda, identificá-las como coisas autônomas e distintas, na relação recíproca que mantém. 
     Fábricas de navios coreanos demitem empregados mesmo havendo recebido o valor do contrato. Sinal claro de que há muito mais para ser rebuscado em diligência, pois a estrutura parece açambarcar o governo federal, os estaduais (principalmente aqueles que recebem royalties do petróleo) e municipais. Suas empresas públicas e os donatários (e doadores) de campanha. Mais: das médias e pequenas empresas que prestam serviços às grandes envolvidas no esquema deplorável de malversação de verbas públicas.
      A coisa está tão brutalmente estabelecida, que esquecemos o mensalão. O brasileiro nunca gostou de troco de pequena monta mesmo.
     Esquecemos dos problemas envolvendo a Empresa dos Correios, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, a Telebrás, a qualquer outra empresabrás existente (ou estatais estaduais). Na verdade, há tanto para lembrar e tanto escândalo que a mente do brasileiro se perde no oceano de probabilidades. Pior, reorganiza-se naturalmente para reputar normal, o que antes era um grande despautério.
     No plano internacional, problemas envolvendo a FIFA, o HSBC, a Petrobras investigada nos EUA, tudo, perdoem nossa arrogância, já debatido pela Genetrriz Estatal nas publicações anteriores, muitas delas postadas há vários anos.. Vidência? Não. Previsibilidade pautada numa lógica que só não é aritmética porque prescinde do comportamento humano. O elemento cultural que permeia o espírito de porco de nossos agentes políticos permite-nos determinar ocorrências com uma margem de erro muito pequena. O mesmo raciocínio vale para o espírito de nossos sacanageários, digo, empresários É que quando o povo fala "todo político é ladrão", em que pese a contrainformação de certos organismos sustentados pelo governo, no sentido de semear a dúvida contida nessa proposição, ele simplesmente acerta sem qualquer dúvida. Isso é lamentável. Lamentável e perigoso. Tirem as crianças de casa ao ler esse parágrafo e lutem para que elas não reputem esse comportamento como o óbvio, do contrário, nossa matéria será lida no futuro como um grande e óbvio absurdo, seja lá o que isso for significar naquele não muito longínquo tempo. Dirão: "é óbvio que roubam", sustentados pela acepção de que o contrário não poderia ser verdadeiro.
      Nessa matéria, pretendemos salientar e defender a tese de que esse rol de absurdos não é um mero desprendimento da incompetência de governos e governantes, ou mesmo, uma consequência natural da burrice e da asquerosa mentalidade criminosa de nossos representantes, incluídos nesse contexto, aquele que direta ou indiretamente lucra com essa pasmaceira. É PROPOSITAL.
     Vemos nos discursos aparentemente antalógicos de dilma (será que esse é mesmo o nome dela? Em minúscula inicial porque começamos a duvidar se tratar de um nome próprio) não um conjunto de palavras despropositadas, mas um conjunto de informações codificadas para os agentes que buscam o desmantelamento da nação, uma espécie de mensagem cifrada.
     Ninguém pode ser tão imbecil assim. O princípio básico de subversão de uma ordem é e sempre foi desordenar pilares axiológicos, valores condensados pela sociedade. Se rimos quando a coisa alude em cerimônia pública à mandioca, talvez não riamos quando descobrirmos que a idiotia é meramente aparente. Basta, pensamos, decifrar o código. 
     Os pilares da civilização humana, qual seja, família, liberdade religiosa, estabilidade institucional (confiança nos poderes e investigação de pessoas que os ocupam) dentre outros, estão sendo desestabilizados gradativamente. O raciocínio dessa subversão é a longo prazo. Busca aos seus filhos e aos seus netos, não a você. Relativizando tudo, tudo pode estar mais ou menos certo. Isso já se nota nas posições adotadas por nossos tribunais, nos debates sobre opção sexual, no ideário do que é esquerda ou direta, liberalismo e socialismo, em discussões sobre gênero e classe, etc.. Note: não é que a sociedade não passe por transformações de todo o gênero, mas aos poucos temos olvidados princípios comezinhos. É tão verdadeira essa omissão em nosso comportamento que hoje, ao saber que o TCU acusa uma pedalada de mais de um trilhão de Reais,  não mais nos comovemos. É como debater a receita de um bolo de cenoura ou comentar sobre o capítulo da novela que acompanhamos Conversamos, divulgamos e espalhamos a notícia, mas esquecemo-nos que isso equivale a um valor muito superior às nossas reservas cambiais e equivale a uma considerável proporção de nosso PIB. Temos noção do que isso representa para a economia e para a vida de todos nós? Cremos, lamentavelmente,que a resposta é negativa.
     Qual a relação entre o Acre ser administrado pelo partido dos trabalhadores (em minúsculo) e ser por esse Estado que o ingresso de haitianos se perpetra sem qualquer controle governamental? Alguém pode estar pensando, nesse momento: "que matéria preconceituosa". Não. definitivamente não. A noção de preconceito não pode substituir o conceito e o relato fático de uma ocorrência política e social. Desmantelar e desaquartelar  fronteiras, como a que fazemos com o Estado do Mato Grosso, sabendo que é por lá que toda a droga é inserida no território nacional não é preconceito. É o registro de um fato que pode afetar aos seus bisnetos.
      Em que pese toda a mídia já haver registrado o depoimento de ex-guerrilheiros afirmando contundentemente que o combate a chamada "ditadura" não era o seu objetivo primordial, mas implantar a ditadura do proletariado sim, esses registros foram tomados como vislumbres em momento de lazer de um dia qualquer, mas não deveria ser assim.
     Quem está hoje com a idade entre quarenta e sessenta anos foi massacrado com a expressão "ditadura militar" como expressão que guardava sinonímia com a ideia de malvados antidemocratas que desprezavam a liberdade oprimindo o povo. Não teria sido necessário a intervenção para evitar o que os próprios ex-guerrilheiros confessam em suas entrevistas, qual seja, o desejo pela implementação da chamada ditadura do proletariado?
     A Genetriz Estatal não apoia outra coisa senão uma sociedade administrada nos moldes esculpidos pela Constituição Federal sob um regime liberal, democrático e de direito. O que não apoiamos é o divórcio entre militares e civis, invocados como fenômeno inexorável ao desenvolvimento do país. Muito do que hoje desfrutamos devemos ao regime militar. As forças armadas integram a sociedade brasileira e não pode ser diferente. Em países desenvolvidos, os presidenciáveis que serviram as suas forças encontram maior aceitabilidade entre os eleitores, não porque nessas sociedades vigora um espírito militarista ou ditatorial, mas porque são melhor preparados para entender os mecanismos do Estado Democrático de Direito, não segregam suas forças militares, ao contrário, inserem-nas no contexto do seu desenvolvimento.
     Quando é que se poderia imaginar que a CUT, que sequer é uma instituição sindical criada nos moldes do sistema sindical nacional (não é sindicato, nem federação e muito menos confederação) poderia atuar politicamente com tanta força no destino de um país? Quem imaginaria que o MST, criado inicialmente para promover politicamente ações para incrementar o processo político de reforma agrária, tão necessário (e esquecido pelo governo) à consolidação da justiça social no Brasil, fosse receber verbas do BNDES para se aparelhar? Alguém compreende porque esse movimento recebeu verbas da Venezuela para promover o "ensino dos valores revolucionários"? Alguém pode explicar porque os recursos públicos captados por meio de onerosos impostos são destinados a empreendimentos em países socialistas? Nós também não identificamos elementos lógicos que subsidiem essa medidas. Em que medida devemos aceitar isso?
     Genetriz Estatal se despede, alertando para o fato de que a corrupção e os desmandos do governo vem nos obrigando a pagar mais tributos, a ver cassados direitos sociais tradicionais, a aceitar aumento de tarifas controladas por empresas estatais ou pelos órgãos do Estado (combustível, luz, água, etc.),  a conhecer pela imprensa e pelos órgãos de fiscalização à confusão operada no orçamento, na contabilização do dinheiro público, na alterações despropositadas de rubricas, na desordem geral que, como defendemos, não são meras consequências da incompetência gerencial do governo, mas, por serem tão desproporcionais, tão absurdas, tão desorientadoras, tão ilegais,  tão criminosas, não podem estar sendo incrementadas sem um propósito outro que não a destruição planejada do Brasil. 
    Ofende a nossa inteligência que nos furtem o sonho de uma nação poderosa, grande e que lidere a comunidade internacional com valores de mesmo porte.
     Macula o nosso senso de mínimo tolerável, quando nos sufocam com aumento da carga tributária, das tarifas e preços públicos, direta e indiretamente, tudo, para abarrotar os cofres que, sinceramente, já não sabemos se são realmente públicos, ou servem para abster uma quadrilha cujo porte assusta ao mais incauto cidadão. Uma quadrilha ocultada estranhamente das vistas dos órgãos de controle e fiscalização do erário público, que só se posicionam quando a notícia vem à tona e chega ao conhecimento público. 
       Perdoe-nos o excesso de negritos, mas não há como ressaltar a destruição de um país com dimensões continentais, senão negritando as letras que compõe cada palavra aqui postada. A coisa está preta! Estamos em vias de quebrar: economicamente, moralmente, institucionalmente e, sobretudo, estruturalmente. 
      Saudações ao magistrado Sérgio Moro e a equipe da Polícia Federal, dos auditores fiscais da inteligência da Receita Federal e do Ministério Público Federal. Não deve estar sendo fácil conduzir e instruir esse processo.
     As eleições? kkkkkkkkk
     Reflexo de um projeto de continuidade de um grupo de criminosos que praticam delitos de lesa à pátria, pensamos, desde que nasceram. Nasceram para isso. Aperte um botão e vote em quem o sistema de dados determinar.
     Mensagem de otimismo: Estamos com a faca e o queijo na mão para limpar o país a partir das informações que vem sendo colhidas nos processos criminais noticiados pela imprensa. Não percamos essa oportunidade ímpar de lavar o país inteiro com contundentes escovões. 
     Ah! Antes que nos esqueçamos: podem trazer os seus filhos de volta ao local de onde nunca deveriam ter saído!
    
     O país é deles também!