http://youtu.be/GU6a6URWQcY
Boa meditação!!!
Esse espaço nasce como um útero maduro, aguardando ansiosamente pela fertilização da inteligência de toda uma nação, na luta contra a abstração de um ente teratológico conhecido pelo cognome de "Estado". Para repensar a realidade desse ser imaginário que produz efeitos concretos na vida de todos nós, é que a vontade abriu de vez suas pernas às idéias que possam fecundar as almas que pensam, e as que não pensam assim.
Tem as PPP (parcerias público-privadas), mas PQP, já sabemos o que pensamos sobre isso.
Um sistema meritório deve prestigiar (deveria parecer óbvio, mas não é) o mérito (como é ruim externar o óbvio que deveria ser óbvio num contexto adequado) e, se a meritocracia se extende para os mares da economia, deveríamos diminuir o tamanho do Estado, tornando-o mais eficiente, deixando à iniciativa privada todo o resto, cabendo às individualidades, o crescimento racional das especificidades exigidas pelo mercado. Quando a iniciativa aparentemente privada se mistura com a sua irmã siamesa - interesse aparentemente social - temos um capitalismo oligárquico nacional não raras vezes cristão, que às vezes se nomina social democrata, às vezes dos trabalhadores, o que gera uma estrutura de relacionamentos internos que torna impossível dar ao Estado a eficiencia que se projeta no plano dos planejamentos (a que ponto chegamos para explicar o inexplicável) , e à esfera dos sistemas privados de interesses, a liberdade responsável que reconduz o capitalismo às suas raizes inaugurais.
Essa miscelânea de valores mesclados, não raras vezes induzida por uma estirpe de elite social mentalmente depravada, deve ser remediada com um pouco de suco de maracujá, para que, na calma ou na dormência dos sentidos, possamos colocar nossos plexos e complexos num eixo que possa proporcionar à nossa inteligência e aos nossos sentidos, a sensação de que tudo está voltando ao normal.
Eixos axiológicos nos devidos locais, respeitados os paralelismos do caminho e dos trilhos, resta-nos incentivar aos nossos leitores uma nova modalidade de turismo, mais barato do que o atual, com menos reflexos negativos e que depende única e exclusivamente da vontade de cada um: o turismo psicológico pelo interior do Brasil de todos os nossos próprios interiores, para identificar problemas, propor soluções práticas e conhecer aquilo que de melhor poderia ser externado à nossa personalidade coletiva, cuja máscara é verde e amarela, com olhos azuis, postos ao céu estrelado, na brancura de uma paz interior da cor do mais branco dos brancos mantos.
Ouvimos hoje no jornal da Rádio Bandeirantes que a Assembléia Legislativa do Paraná teria sido construída sobre imóvel invadido (por ela própria) e que, por meio de uma associação de esposas dos deputados (uma pessoa jurídica criada pela turminha cujo nome levantaremos em breve), transferiu-se a propriedade do imóvel onde está sediada (ou a posse, não sabemos ainda) e, graças a isso, a Assembléia paga alugueres para a ficção que criou (em outra palavra: rouba-nos descaradamente).
Tudo isso me remete à queda da bastilha, nobres pendurados em postes públicos (ou privados), o povo cuspindo em seus cadáveres, atirando pedras......ufffa! Permitam-me retornar à realidade porque o ódio que minha alma faz desprender nesses processos imaginativos não faz bem à saúde de minha paz...se bem que.....deixa pra lá!